Em Guarapuava,
Defesa Civil e Assistência Social mantem monitoramento em pontos vulneráveis
Em Guarapuava, áreas ribeirinhas e os pontos vulneráveis a alagamentos são monitoradas
Da Redação, com
Agência
Curitiba - A
previsão divulgada nesta semana pelo Grupo de Trabalho em Previsão Climática
Sazonal do Ministério da Ciência, Tecnologia alerta prefeitos de municípios
paranaenses. É que o fenômeno El Niño continuará a influenciar o clima
brasileiro pelos próximos três meses, aumentando o volume e a intensidade das
chuvas na região Sul do País.
Além
das chuvas no Sul, também estão previstas temperaturas mais altas que a média
histórica em grande parte do País e a diminuição das precipitações nas regiões
Norte e Nordeste até abril.
Para
o diretor do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres do
Paraná (Ceped/PR), capitão Eduardo Gomes Pinheiro, o fenômeno exige uma
preparação maior do Estado e dos municípios para minimizar os efeitos das
fortes chuvas previstas.
“Ao
mesmo tempo em que vemos com preocupação esta previsão, principalmente depois
de sair de uma semana extremamente chuvosa no Estado, sabemos que o Paraná está
preparado para enfrentar novos eventos”, disse o capitão Pinheiro. “Com o
Sistema de Proteção e Defesa Civil, o Governo do Estado procura avançar na
proteção à população em caso de desastres naturais”, afirma à Agência Estadual
de Notícias.
CONTIGÊNCIA
Hoje
o Paraná é o único Estado brasileiro em que todos os municípios contam com
planos de contingência, que mapeiam as áreas de atenção e incluem informações
sobre abrigos e demais recursos para o atendimento da população. Em Guarapuava,
a Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Assistência Social monitoram as
áreas ribeirinhas e os pontos vulneráveis a alagamentos.
EL NIÑO
O
El Niño começou no segundo semestre do ano passado e é um dos mais intensos
desde 1997, afirma Gilvan Peixoto, pesquisador do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe) e membro do GT de Previsão Climática do ministério.
O
fenômeno é causado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que modifica
a situação da atmosfera e ocasiona as mudanças no clima. “Neste ano, ele se
configurou em um evento realmente muito forte e deve influenciar o clima do
Brasil e de todo o globo ao longo do primeiro semestre de 2016”, ressalta o
pesquisador.
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