Assessoria de
Comunicação/Seed
A
Secretaria da Educação faz um levantamento dos alunos que apresentam
necessidades alimentares especiais. Nesta semana foram enviados formulários a
todas as escolas estaduais da rede para mapear a incidência dos alunos com
diabetes, intolerância à lactose e doença celíaca – estes últimos não devem
ingerir glúten, proteína presente em cereais.
A
pesquisa poderá ser respondida no link: docs.google.com/forms/d/1wU57x0Uw5YZGmhmff_0KzO_4hI5tEcElKq1810rcucg/viewform?usp=send_form até
15 de julho. Com base nos resultados, a Coordenação de Alimentação e Nutrição
Escolar vai planejar as compras de alimentos para atender também os alunos com
restrições alimentares.
“Esse
atendimento diferenciado mostra o respeito e a preocupação da Secretaria da
Educação em atender bem todos os alunos”, afirmou a coordenadora do Programa
Estadual de Alimentação Escolar, Andrea Bruginski Dorigo.
Para
a diretora de Infraestrutura e Logística, Márcia Stolarski, o levantamento vai
embasar um novo salto de qualidade na merenda. “O ano de 2016 representará um
novo marco para a alimentação escolar no Paraná, o do atendimento e inclusão
dos alunos com necessidades alimentares especiais”.
Márcia
explica que as necessidades diferenciadas decorrem de vários fatores –
alimentares, econômicos, culturais e genéticos – que determinam a privação de
ingerir determinados alimentos. Exemplos destas restrições são a diabetes
melittus, intolerância à lactose, alergias alimentares, doença celíaca,
fenilcetonúria e dislipidemia, entre outras.
A
equidade consta como um dos princípios do Programa Nacional de Alimentação
Escolar (PNAE), e, portanto, os alunos com necessidades alimentares especiais
devem receber a alimentação oferecida na escola de maneira semelhante ao que
foi ofertado aos demais alunos, respeitando suas limitações.
ESTUDO
– Paralelamente, na Região Metropolitana de Curitiba, pais, alunos, diretores e
merendeiras (os) de escolas estaduais, também participaram neste ano de uma
pesquisa para avaliar estudantes com restrições alimentares causadas por doença
celíaca, diabetes e intolerância à lactose.
O
levantamento integra o projeto “Necessidades Alimentares Especiais no Ambiente
Escolar: Uma Discussão do Binômio Nutrição e Bioética”, parceria da Secretaria
de Estado da Educação, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR),
Pontifícia Universidade Católica do Chile e Universidade Federal do Paraná
(UFPR).
REFERÊNCIA
– O Programa Estadual de Alimentação Escolar do Paraná é referência nacional na
aquisição de alimentos da agricultura familiar, no monitoramento nutricional
dos alunos, na logística de distribuição adotada, na diversidade e qualidade
dos gêneros utilizados, entre outros.
MAIS
QUALIDADE – Somente em 2015, o Governo do Paraná vai investir R$ 150 milhões na
compra de produtos não perecíveis para a merenda escolar, como arroz, feijão,
macarrão e açúcar. Além disso, mais R$ 45 milhões serão destinados somente para
compra de alimentos de pequenos produtores.
A
merenda escolar passou por uma grande transformação nos últimos anos com a
aquisição de produtos da agricultura familiar. Uma vez por semana as escolas da
rede estadual, Apaes e unidades conveniadas recebem frutas, verduras,
hortaliças, panificados, polpas de frutas, sucos e geleias direto do produtor.
Nos
últimos quatro anos, a quantidade de alimentos da agricultura familiar na
merenda subiu de 1.885 toneladas para 12.477 toneladas. A quantidade dos
alimentos orgânicos também aumentou de nove toneladas para 2.537 toneladas.
Esta notícia foi
publicada em 13/07/15 no site www.educacao.pr.gov.br. Todas as informações são de
responsabilidade do autor.
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